Descrição: Adultos de porte médio, coloração marrom escura ou clara, com asas com escamas escuras. Machos com antenas plumosas e fêmeas com antenas filiformes. São noturnos possuem atração por aves, atacando mamíferos inclusive o homem. As larvas são aquáticas, tem aspecto vermiforme e coloração que varia entre o esbranquiçado, esverdeado, avermelhado ou mesmo enegrecido. Na parte terminal do abdome, as larvas da subfamília Culicinae têm um tubo alongado conhecido como sifão, em cuja extremidade está os espiráculos, responsáveis pela respiração. As pupas possuem aspecto de vírgula, sendo móveis quando perturbadas e não se alimentam. Coloração semelhante a das larvas, escurecendo á medida que amadurecem.

Biologia: Criadouros típicos são os depósitos artificiais, solo ou recipientes com água suja, altamente poluída, rica em matéria orgânica em decomposição, mesmo em processo de fermentação. Os ovos são depositados diretamente sobre a água dos criadouros com cerca de 200 ovos, não resistentes a dessecação. O desenvolvimento das larvas ocorre durante todo o período do ano na região Neotropical.

Importância: Na região Neotropical, o Culex é considerado como o mais eficiente vetor de Filariose bancroftiana (Elefantíase) ao homem. Pode ser encontrado naturalmente infectado com vírus causadores de encefalites. No Brasil, é também responsável pela veiculação do Vírus Oropouche.